Grupo pró-Rússia assumiu responsabilidade pela ofensiva no país europeu
Uma nova onda de ataques hackers realizados pelo grupo pró-Rússia Noname057(16) teve como alvo sites de ministérios e instituições italianas neste sábado (11).
As ações causaram a suspensão temporária dos serviços oferecidos, causando dores de cabeça às pessoas que precisavam acessar as páginas.
Entre os alvos dos hackers estavam os sites dos Ministérios das Relações Exteriores, Infraestrutura e Transportes, bem como da Comissão Nacional de Empresas e da Bolsa de Valores (Consob), da polícia italiana, da Marinha e da Força Aérea.
Alguns sites relataram interrupções por cerca de uma hora, mas nenhum problema crítico específico foi relatado. O mesmo grupo de hackers já havia realizado um ataque semelhante há algumas semanas.
Para mitigar os efeitos da ofensiva, os gestores de TI das organizações envolvidas utilizaram diversas técnicas, incluindo o “geofencing”, que consiste em erguer uma cerca para aceder aos pedidos, fechando a porta aos de determinadas áreas, como a Rússia.
Ao anunciar os ataques, hackers pró-Moscou criticaram a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, no Telegram.
“De acordo com Meloni, a Itália ajudará a Ucrânia a defender os seus interesses e a procurar uma paz justa e duradoura. A Itália deveria começar por ajudar a si mesma e, acima de tudo, à sua segurança cibernética”, escreveram. .