Outras cinco pessoas foram hospitalizadas em estado grave.
Wagner Orlandelli Martin37 anos, morreu de intoxicação alimentar causada por terbufos. A investigação foi concluída por Polícia Civil de Minas Gerais na sexta-feira, dia 10, um ano após a morte do homem. O caso ocorreu em janeiro de 2024, na cidade de Patrocínio (MG).
No momento, uma pessoa morreu e outras cinco foram hospitalizadas em estado grave após um churrasco na empresa 4 folhas. De acordo com o Integração televisivaafiliada à Rede Globo, a polícia coletou amostras de bebidas e alimentos consumidos no encontro, além de material biológico das vítimas.
Perícias da Polícia Civil identificaram a presença de terbufos, substância utilizada como agrotóxico, no sangue de todas as vítimas. Porém, o produto químico não foi encontrado nos alimentos analisados. Segundo a polícia, todos os presentes na reunião foram interrogados, mas ninguém foi considerado suspeito.
“Embora as investigações tenham concluído que o envenenamento foi causado por terbufós, não foi possível determinar a rota exata da contaminação ou se os eventos foram decorrentes de ação criminosa ou negligente de terceiros”, informou a polícia à delegacia.
oh Ministério Público de Minas Gerais Também analisará os arquivos enviados pela Corte. No ano passado, o Fundação Ezequiel Días (Funed) Já havia divulgado relatório indicando que funcionários haviam sido envenenados por agrotóxicos.
lembre-se do caso
Um grupo de pessoas passou mal durante um churrasco promovido no dia 12 de janeiro de 2024 pela empresa 4 Folhas, em uma fazenda na zona rural de Patrocínio (MG). Segundo a PC, o funcionário Wagner Orlandelli Martín, 37, foi o primeiro a procurar atendimento médico na manhã do dia 13 de janeiro, com sintomas de intoxicação alimentar. O homem foi resgatado, mas não resistiu e morreu.
Ao longo do dia, outros cinco funcionários da empresa foram internados com as mesmas queixas, que incluíam mal-estar, náuseas e vômitos. Segundo a mídia local, os convidados comeram carne assada e sanduíches. Todos beberam cerveja.
A Polícia Civil iniciou uma investigação para investigar o caso. Os peritos forenses foram ao local e recolheram o material necessário, como bebidas alcoólicas consumidas e alimentos ingeridos.
“Esse material está sendo enviado a Belo Horizonte para análise e investigação da presença de possíveis agentes biológicos ou químicos que possam estar presentes nesses produtos alimentícios”, explicou a delegada Patrícia Amaral.