Em carta a Haddad, Galipolo afirmou que inflação deve ficar acima da meta até o terceiro trimestre

Em carta a Haddad, Galipolo afirmou que inflação deve ficar acima da meta até o terceiro trimestre


O Comitê de Política Monetária (COPOM) afirmou na carta que espera que, à medida que o ciclo de aumento das taxas de juros for retomado, a inflação entre em trajetória descendente, embora permaneça acima da meta até o terceiro trimestre de 2025. Observa que a inflação acumulada ao longo de quatro trimestres atingirá 4,5% para o ano de 2025, atingindo o limite superior do período de tolerância, e 4,0% para o horizonte relevante da política monetária no segundo trimestre de 2026.

Ele apontou os fatores que afetaram a inflação em 2024: depreciação cambial, fatores climáticos, ciclo de alta, preços administrados mais elevados e crescimento da atividade económica.

A lei exige que o titular do Banco Central envie carta contendo esclarecimentos ao Ministro da Fazenda. Galipolo assumiu o poder há dez dias. Ele não foi chefe do Banco Central durante todo o ano de 2024, mas foi diretor de política monetária, principal pasta do órgão, antes de substituir Roberto Campos Neto.

Na última reunião do COBOM, em dezembro, o Banco da Colômbia já havia indicado dois novos aumentos de um ponto percentual para janeiro e março, elevando a taxa para 14,25%.

A partir deste ano, o sistema de verificação de metas será contínuo, e não no final de cada ano civil. A meta será considerada perdida quando o IPCA acumulado em 12 meses se desviar do período de tolerância por seis meses consecutivos. A meta atualmente é de 3,0%, com faixa de tolerância de 1,5% a 4,5%.



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