O centroavante Lassina Traoré (22), se assinar com o flamencoEle será o 70º estrangeiro na história do clube. Jogando pelo Shakhtar Donetsk, o atleta era procurado pelo Rubro-negro para a temporada 2025, pois recuperaria a posição imediatamente, com a saída de Gabigol e a lesão de Pedro. Atualmente, apenas Carlinhos está disponível para esta função de ‘9’ no elenco.
Traoré se revelou aos 16 anos pelo Ajax, da Holanda, em 2019. Treinado pelo histórico Michael Reiziger, ex-lateral do clube e da seleção, fez parte de uma geração que também lançou Gravenberch no futebol, Hoje, em Liverpool. da Inglaterra e do meia Noa Lang, que brilha profissionalmente no rival PSV.
Durante sua passagem pela academia e profissional do Ajax, Lassina Traoré teve um impressionante recorde de 73 jogos com 35 gols marcados e outras 23 assistências, participando de 58 bolas na rede. Nascido em Burkina Faso (joga pela seleção), no continente africano, nunca jogou no Brasil e virou alvo do Flamengo devido ao relacionamento com o novo diretor de futebol, o português José Boto, que o levou ao Shakhtar Donetsk .
Conheça outros estrangeiros da história do Flamengo
Embora estejamos na fase inicial das negociações entre Lassina Traoré e Flamengo, é possível perceber quais outros estrangeiros fizeram parte da história do Rubro-negro. No total, 69 atletas nascidos em outros países defenderam estas cores num total de 2.128 jogos com 233 gols marcados. Os mais destacados são: Arrascaeta (Uruguai), Petkovic (Sérvia), Narciso Doval e Alfredo González (Argentina), além de Jorge Benítez (Paraguai).
Até agora, apenas um africano jogou no Rio, o atacante nigeriano Ogundana Shola (19). Contratado pela base, ele já estreou profissionalmente em 2024 e ficou encantado com a fama no Brasil. Revelado pelo Remo Stars, da Nigéria, foi descoberto pelos olheiros do Flamengo na Copa Viarregio de 2022, torneio de base que acontece na região da Toscana, na Itália, desde 1949.
Lassina Traoré e o legado argentino no Flamengo
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Lassina Traoré, que mede 1,83 cm, já tem taças no currículo e pode ingressar em um clube habituado a vencer e que tem um legado de argentinos em sua história. Em suma, o Flamengo tem o dobro de estrangeiros que o segundo colocado nesse quesito, com 11 paraguaios.
A Argentina produziu nomes como Doval, Fillol, González, Mancuso, Alcaraz e Rossi (atual elenco) e até o primo de Messi, Maxi Biancucchi, passou pela liderança. Claro, houve outros como Darío Conca, Sambueza, Bottinelli, Lucas Mugni, Canteros, Mancuello e Donatti.
Veja a lista completa dos estrangeiros na história do Flamengo:
Argentina (22): Carlos Alcaraz, Agustín Rossi, Darío Conca, Donatti, Mancuello, Hector Canteros, Lucas Mugni, Darío Bottinelli, Rubens Sambueza, Hugo Colace, Maximiliano Biancucchi, Alejandro Mancuso, Claudio Borghi, Ubaldo Fillol, Jorge Paolino, Rogelio Domínguez, Sabino Coletta, Ricardo Alarcón, Raimundo Orsi, Carlos Martín, Arcadio López e Agustín Cosso;
Paraguai (11): Piris da Motta, Víctor Cáceres, Diego Barreto, Diego Gavilán, César Ramírez, Gamarra, Carlos Monín, Jorge Benítez, Sinforiano García, Santiago Ocampos e Francisco Reyes;
Uruguai (9): De La Cruz, Parra, Varela, Arrascaeta, Horacio Peralta, Darío Pereyra, Fernando Morena, Sergio Ramírez e Jorge Manicera;
Colômbia (7): Richard Ríos, Fernando Uribe, Marlos Moreno, Berrío, Cuéllar, Pablo Armero e Cristian Martínez;
Chile (6): Vidal, Erick Pulgar, Isla, Marcos González, Maldonado e Fierro;
Perú (3): Trauco, Paolo Guerrero e Jorge Soto;
Equador (3): Gonzalo Plata, Erazo e Wagner Rivera;
Espanha (2): Pablo Marí e José Ufarte;
Bolívia, Croácia, Nigéria, Polónia, Portugal e Sérvia (1): Andrade (POR), Marcelo Moreno (BOL), Eduardo da Silva (CRO), Shola (NIG), Mariusz Piekarski (POL) e Petkovic (SER).