Flamengo chega a um acordo com a última família das vítimas do nido de abutre

Flamengo chega a um acordo com a última família das vítimas do nido de abutre


Os pais de Christian eram os únicos que ainda estavam no tribunal contra o clube

4 FEV
2025
20H38

(Atualizado às 20:38)




Foto: Reprodução / Flamengo / Sport News World

Esta terça -feira (04), o flamenco Ele informou que chegou a um denominador comum da família de Christian Esmécium para despertar uma compensação devido à morte do jovem no ninho do abutre em 2019. A família do goleiro foi o único que ainda lutou no tribunal contra o clube.

Embora o valor da compensação não tenha sido revelado em 2024, o Tribunal do Rio de Janeiro ordenou que o Flamengo pagasse R $ 2,82 milhões por danos morais aos pais, Christian Esmétro e Andréia de Oliveira (valor a ser dividido igualmente entre eles) e r US $ 120 mil para seu irmão, Júnior Cristiano. Além disso, o vermelho-preto foi forçado a pagar uma pensão mensal de US $ 7.000, algo que já foi voluntariamente excedido, até 2048 ou até a morte dos pais do goleiro.

Inicialmente, a família de Christian entrou com uma ação exigida por R $ 5,2 milhões de danos morais para os pais e R $ 240.000 para seu irmão, além de Pensões, dinheiro ou parcelas de R $ 3,9 milhões por mês. Ao contrário disso, o valor é superior ao sugerido no momento da câmara de conciliação formada para ajustar os acordos entre o clube e os membros da família, que propuseram uma compensação de US $ 2 milhões e uma pensão mínima de US $ 10.000 para cada família para cada 30 anos.

Veja a nota de Flamengo:

“O clube da Regata Flamengo informa que entrou em acordo com a família de Christian Esmírium em relação ao caso nº 0305333-17.2021.8.19.0001, que está sendo processado no estado do Rio de Janeir da última família.

Flamengo entende que não há dinheiro no mundo que possa aplacar a dor pela perda de uma criança ou irmão, mas continuar litigando, considerando as circunstâncias do caso específico, poderia impor um sofrimento ainda maior à família, que não é o desejo do clube. Portanto, terminar o processo e permitir que a família compense a compensação financeira, no final do contrato, era a principal prioridade da administração atual de Flamengo.

O que havia?

Nas primeiras horas de 8 de fevereiro de 2019, um incêndio no Flamengo Training Center, conhecido como Ninho de Urubu, no Rio de Janeiro, causou dez atletas da base do clube, de 14 a 16 anos.

De acordo com a experiência realizada pela polícia civil, o incêndio foi causado por um defeito no ar condicionado e pelo material inflamável das paredes dos recipientes, onde as crianças estavam alojadas.

Acusado de tragédia no ninho de abutres

  • Eduardo Bandeira de Mello – Presidente da Flamengo até 2018;

    Márcio Garotti – Diretor financeiro da Flamengo, junto com a Flag;

    Marcelo Maia de Sá – Diretor Adjunto de Patrimônio;

    Danilo Duarte – Engenheiro Técnico de Responsabilidade por contêineres;

    Fabio Hilário da Silva – Engenheiro Técnico de Responsabilidade por contêineres;

    Weslley Gimenes – Engenheiro Técnico de Responsabilidade por contêineres;

    Claudia Pereira Rodrigues – Responsável pela assinatura de contratos do NHJ;

    Edson Colman – Parceiro de resfriamento de Colman, que manteve o ar condicionado.

Os réus são acusados ​​de incêndio culpado qualificado por causar morte e ferimentos corporais graves. As próximas audiências devem ocorrer em março e testemunhas de defesa e acusação e vítimas do incêndio serão ouvidas. Além das dez crianças que morreram, outras 16 estavam no recipiente no momento da tragédia, mas conseguiram escapar da vida.

Vítimas de incêndio no ninho:

  • Athila Paixão, 14 anos
  • Arthur Vinícius de Barros Silva Freitas, 14 anos
  • Bernardo Pisetta, 14 anos
  • Christian Esmériio, 15 anos
  • Gedson Santos, 14 anos
  • Jorge Eduardo Santos, 15 anos
  • Pablo Henrique da Silva Matos, 14 anos
  • Rykelmo de Souza Vianna, 16
  • Samuel Thomas Rosa, 15 anos
  • Isaiah Vitor, 15 anos

No próximo sábado (08), eles completam seis anos dessa tragédia e até então ninguém foi responsável.



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