Com novas tecnologias em teste, o regresso do voo supersónico poderá ser uma revolução; a sustentabilidade ainda é incerta
O retorno dos voos supersônicos comerciais pode estar mais próximo do que se imagina, com diversas empresas e agências, como POTEtrabalhando em novos protótipos.
Desde a aposentadoria do Concorde em 2003, aeronave capazes de voar além da velocidade do som estavam fora do radar comercial. Porém, os avanços tecnológicos prometem mudar esse cenário em 2025.
A NASA está desenvolvendo o X-59, uma aeronave projetada para reduzir o impacto do estrondo sônico, um dos maiores desafios do voo supersônico. O avião, fabricado pela Lockheed Martin, será testado em cidades americanas em 2025, com o objetivo de coletar dados para informar regulamentações futuras, segundo informações da New Scientist.
Esse esforço faz parte do projeto Quiet Supersonic Technology (Quesst), que busca minimizar o ruído gerado por essas aeronaves.
Jetsons
Por sua vez, a implementação estrondo supersônico Também avançou com o XB-1, protótipo que mais se aproximou de quebrar a barreira do som. A empresa espera lançar o Aberturauma aeronave comercial, em 2025, embora só comece a operar com passageiros em 2029.
Apesar do optimismo, os especialistas apontam para desafios ambientais e económicos. A maioria dos aviões supersónicos queimam mais combustível, aumentando as emissões de carbono, levantando questões sobre a sua viabilidade comercial.
Ben Evans, físico da Universidade de Swansea, disse ao repórter que “as preocupações das pessoas serão mais sobre o quão sustentável e confortável é”.