Educador financeiro dá conselhos para começar o período com o pé direito
Ano novo, vida nova? Ou seria: ano novo, despesas novas? Todo início de ano há aquele momento de preocupação com a chegada de novas contas. E têm nome: IPVA, IPTU, rematrícula escolar e outras despesas que costumam aparecer, como aumento de preços de material escolar e reajustes nas mensalidades de creches, escolas ou universidades. A educadora financeira e consultora bancária, Mila Gaudêncio, explica que esses gastos podem aumentar a ansiedade financeira e causar frustração no primeiro mês do ano.
“Janeiro costuma ser um momento de autoaperfeiçoamento, ainda mais com a pressão de criação de metas pessoais, comparação com outros e gastos que superam as expectativas”, afirma o consultor de Will.
E quando o saldo bancário não ajuda, essa insatisfação pode acabar aumentando e levando a decisões impulsivas. Considerando que 7 em cada 10 brasileiros não usam palavras positivas para descrever sua vida financeira atual, segundo o estudo Dismorfia Financeira do Will Bank, começar 2025 com maior consciência sobre finanças pode ajudar, não apenas a enfrentar as surpresas de janeiro, mas também orientar decisões financeiras futuras. .
Por isso, Mila Gaudêncio destaca as principais recomendações para começar o ano com o pé direito em termos de dinheiro. Assista ao vídeo.
Reconheça e concentre-se em sua própria jornada
O primeiro passo é entender que cada jornada financeira é única, assim como os desafios que você enfrenta. Evitar comparações ajuda você a se concentrar no seu próprio caminho, reduzindo a ansiedade.
Para Mila, as metas são um exemplo disso: “devemos definir nossos objetivos com base na nossa realidade e nos nossos desejos. Afinal, sonhar os sonhos dos outros pode acabar sendo decepcionante. Se as pessoas dizem que a grama é mais verde do outro lado, é hora de esquecer isso e olhar apenas para o seu quintal.”
Analise possibilidades e estabeleça prioridades.
Compreender a melhor forma de pagar as contas o ajudará a evitar cobranças adicionais. Portanto, cabe perguntar: que conta precisa ser paga agora ou, se sim, que dívida pode ser renegociada para facilitar o fluxo de caixa?
A ansiedade faz com que muitas pessoas prefiram pagar tudo em dinheiro para ‘resolver o problema rapidamente’. “Essa escolha pode não ser a melhor se significar esgotar suas reservas financeiras e não ter segurança para imprevistos. Nesse caso, as cotas podem ser uma alternativa mais adequada”, explica.
Bem avaliado, um empréstimo é uma forma
O estudo Dismorfia Financeira mostra ainda que 60% das pessoas querem utilizar o crédito que recebem, mas evitam-no por medo de não conseguirem pagar. Mila reforça que a insegurança é compreensível, porém, “planejado, estudado e enquadrado no orçamento, o empréstimo pode ser um aliado no enfrentamento do acúmulo de dívidas no início do ano. fatura fixa durante os meses em que serão cobradas.
Para saber se vale a pena um empréstimo, vale a pena pesquisar e comparar taxas e condições. “Se você está com o cartão de crédito estourado ou prestes a atingir o cheque especial para pagar as contas de janeiro, um empréstimo pode ser uma opção mais barata”, diz ele.
Mas como antecipar o próximo Réveillon?
Transformar esses grandes gastos em metas mensais é uma forma eficaz de evitar sufocos no próximo Ano Novo. “Se o IPVA do carro custa R$ 1.200, você pode tentar economizar R$ 100 por mês. Não se trata de parcelar, mas de separar esse valor ao longo do ano para antecipar os gastos que já estão planejados”, reforça o consultor.
Dessa forma, os gastos do início do ano deixam de ser um pesadelo e passam a fazer parte da sua rotina financeira. Gerenciar dinheiro é um processo e cada pequena ação hoje pode proporcionar mais segurança e tranquilidade para o futuro.
inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É a criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.
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