As conversas com o cantor e ex -conselheiro aparecem em uma queixa do promotor; Netinho não é o objetivo da pesquisa
22 FEV
2025
– 19h31
(Atualizado às 19:33)
O cantor e ex-conselheiro Nintho de Paula é citado na denúncia oferecida pelo promotor público de São Paulo (MP-SP) contra empreendedores acusados de lavagem de dinheiro para o Primeiro Comando de Capital (CCP). Não é o objetivo da operação, mas os pesquisadores obtiveram conversas que mostram o contato de Netinho com um dos réus, que solicitou a ajuda do artista que inspecionou uma prisão.
Como obtido pelo blog do Fausto Macedo, de StatãoO MP registrou conversas entre Netinho e o empresário Ademar Pereira de Andrade, nomeado como empréstimo, operador financeiro da facção criminal e “laranja” em imóveis de luxo comprados para lavar o dinheiro do tráfico de drogas.
Em uma das conversas, transcreveu na denúncia como prova de que o empresário cometeu “interesse criminal sobre o interesse”, o Nonthh de Paula o chama de “Banco da People”. Netinho, em uma entrevista com SbtEle confirmou que tinha empréstimos com Andrade, mas negou ter ouvido sua conexão com o PCCH.
Além disso, em outro diálogo, A ADeir solicita Netinho de Paula para inspecionar a Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Naquela época, membros do PC Gilberto apareceu dos Santos, Fuminho e Décimo Gouveia Luiz, o português Decius.
Ninthho perguntou se havia acusações de abuso aos prisioneiros, propondo que os agentes precisariam de uma queixa para visitar a penitenciária. Ele compartilhou com Andrade uma carta da Associação Brasileira de Advogados Penais (Abracrim) à Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, onde uma visita técnica foi solicitada no local que “investigou violações dos direitos humanos”. “Tome um pouco de luz calmamente. Não são os deputados que precisam ir, é a equipe do Ministério dos Direitos Humanos ”, escreveu o cantor na época.
Para o serviço de acusação pública, as conversas “mostram o escopo da organização criminosa, passando para as esferas mais variadas do Estado em favor de seus membros”. Os promotores afirmam que o empresário “no contexto da organização criminal tentou articular, por meio de contatos políticos” com Netinho de Paula, uma “ofensiva em relação à penitenciária”.
O relatório solicitou o escritório do promotor público de São Paulo em busca de mais informações sobre o caso, mas não recebeu um retorno à publicação deste assunto. ELE Terra Ele também tenta entrar em contato com Ninthho de Paula e o espaço será atualizado em caso de resposta.