PARA Imposição de uma taxa de 25% em aço e alumínio para as importações do EUA Deve afetar diretamente a indústria siderúrgica brasileira, avaliar especialistas no mercado ouvidos pelo Terra. O plano Tarifa, gerado pelo presidente Donald TrumpEles afetarão as exportações e a indústria nacional, com uma queda na produção e redução do emprego no preço das empresas que aparecem no B3, a Bolsa de Valores Brasileiros.
Além do Brasil, Países exportadores de aço e alumínio, como Canadá e MéxicoTambém pode ser diretamente afetado. O Brasil é o segundo maior exportador de aço para os Estados Unidos, apenas atrás do Canadá. Em 2024, mais de quatro milhões de toneladas de aço deixaram o território brasileiro para os americanos, que representavam US $ 4,5 bilhões (cerca de US $ 26 bilhões) Em nosso equilíbrio comercial e 15,5% da importação americana de importação.
“A indústria siderúrgica brasileira exporta uma parte relevante de sua produção para os Estados Unidos, e a imposição de tarifas pode reduzir essa demanda. Com isso, as empresas do setor podem enfrentar dificuldades financeiras, afetando empregos e investimentos. Além disso, se o Brasil decidir retaliar com tarifas sobre produtos americanos, pode haver impactos em outras cadeias produtivas que dependem do comércio bilateral “, diz Hugo Garbe, economista e professor da Mackenzie (UPM).
Bruna Allemann, economista e chefe do escritório internacional de Nomos, cita outros impactos nas novas taxas de Trump. Além do risco de cair na produção de emprego, o especialista diz que haverá uma perda de competitividade e redução do superávit comercial. No primeiro ponto, ele explica que, com a nova taxa, as empresas brasileiras precisarão reduzir as margens para manter preços competitivos ou procurar novos mercados.
Em relação à redução do superávit comercial, a explicação é que os Estados Unidos são um dos maiores parceiros de negócios do Brasil. Se as exportações de aço diminuirem, o saldo comercial brasileiro poderá ser afetado negativamente, reduzindo o fluxo de dólares para o país.
“Se as exportações diminuirem, pode haver um excedente de oferta no mercado doméstico, o que pode reduzir os preços. No curto prazo, as empresas brasileiras podem procurar mercados alternativos para seus produtos, mas a realocação pode não ser imediata, causando possíveis perdas financeiras ”, diz Bruna Allemann.
Carlos Honorato, economista e professor da FIA Business School, indica que esse cenário pode ser evitado com maior exportação para a China e outros mercados. Atualmente, os Estados Unidos representam o principal mercado de exportação de aço no Brasil. Em 2024, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento do STAT COMEX, os Estados Unidos eram o destino de 47,9% das exportações brasileiras do grupo de aço e ferro.
“A produção de aço bruto no Brasil até 2025 foi projetado para uma queda de 0,6%, acompanhada por uma redução de 0,8% nas vendas internas. Esses fatores reforçam a perspectiva de reduzir a presença dos EUA como o principal destino das exportações de aço brasileiras ”, diz Honorato.
Efeito para os Estados Unidos
Nos EUA, a elevação das tarifas pode levar a um aumento nos preços dos produtos de aço e alumínio em sua fabricação, como carros, aparelhos e equipamentos de construção. Esse aumento deve cair sobre os consumidores dos EUA.
“Esses setores podem ver que seus custos aumentam, o que pode ser refletido a preços mais altos para os consumidores. Além disso, se outras indústrias forem afetadas, a medida poderá gerar perdas de empregos em áreas que dependem desses materiais ”, diz Hugo Garbe.
Bruna Allemann, cita em detalhes como a taxa deve afetar cada setor:
- Carros: a Ford e a GM já indicaram que os consumidores podem aprovar custos, aumentando o preço final de carros novos.
- Construção civil: Infraestrutura, obras e edifícios comerciais podem sofrer altos preços dos materiais.
- Indústria aeroespacial: Boeing e Lockheed Martin usam muito alumínio e podem ser forçados a procurar alternativas mais caras.
“O objetivo de proteger empregos e fortalecer os setores estratégicos, mas seu impacto nem sempre é positivo a longo prazo. No cenário atual, essa decisão pode trazer mais incertezas ao comércio global. O desafio será encontrar um equilíbrio entre o fortalecimento da indústria americana e evitar os impactos negativos nos parceiros e consumidores comerciais “, diz Hugo Garbe.
Reação diplomática do Brasil
Falando a jornalistas na segunda -feira 10, o ministro Fernando Haddad disse que o governo esperaria que as medidas oficiais do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na taxa de taxa para Subsequentemente manifestado.
“O governo brasileiro tomou a decisão sensata de demonstrar apenas no devido tempo sobre decisões concretas e não em anúncios que podem ser mal interpretados ou revisados. Vamos esperar pela orientação do presidente “, disse Haddad. Também, de acordo com o ministro,” não é correto as informações que o governo de Lula deve tributar as empresas de tecnologia se o governo dos Estados Unidos impõe taxas ao Brasil “, disse ele.
O aumento das tarifas sobre as importações de aço e alumínio de nós foi formalizado apenas à noite.
Possibilidades contra elevação da taxa
Negociação direta com os EUA: O governo pode tentar negociar isenções ou novos acordos comerciais, como aconteceu em 2018, quando parte das exportações brasileiras foi isenta das tarifas dos EUA.
RETALAÇÃO COMERCIAL: O Brasil pode adotar medidas de retaliação, como a coleta de produtos agrícolas americanos, especialmente soja e carne, setores nos quais os americanos dependem do mercado brasileiro.
Diversificação de mercado: procure novos parceiros comerciais, fortalecendo as exportações para a Europa, América Latina e Oriente Médio.
Promoção da indústria local: medidas internas, como incentivos e subsídios fiscais, podem ajudar os fabricantes de aço brasileiros a se adaptarem à nova realidade.
Impacto tarifário nas empresas da indústria siderúrgica
As empresas siderúrgicas brasileiras que aparecem no B3, como Gerdau, CSN e USiminas, podem enfrentar desafios devido à redução da competitividade de seus produtos no mercado dos EUA.
“As empresas da indústria siderúrgica já sentiram impactos diretos ou indiretos. Certamente, as empresas sofrerão maiores preços nas cotações até termos uma clareza de como esse processo ocorrerá e se esses aumentos afetarão a oferta e os preços globais”, diz Carlos Honorato
Embora seja ruim para o setor, a análise de Bruna Allemann indica que Gerdau, que possui operações nos Estados Unidos, pode ser menos afetado ou até se beneficiar da medida, enquanto a CSN e a USimins podem ser mais significativas.
- CSN (CSNA3): Exporta aproximadamente 30% de sua produção para os EUA.
- Usiminas (USIM5): em frente aos mercados nacionais, mas pode ser pressão se o excesso de suprimento de aço no Brasil levar a uma queda de preço.
- Gerdau (GGBR4): possui operações nos EUA, que podem mitigar os impactos, uma vez que parte da produção ocorre localmente e não será cobrada.