Um meteoro extremamente brilhante foi visto por mais de oito segundos no Rio Grande do Sul na véspera de Natal. Esse evento astronômico foi capturado às 23h06 por pesquisadores do Bate-Papo Astronômica (Santa Maria), Araucária (Passo Fundo) e do Clube de Astronomia do Instituto Federal Farroupilha, Campus Santo Ângelo, que fazem parte da rede Bramon.
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As imagens mostram o brilho do corpo celeste antes de ele se desintegrar completamente na atmosfera.
Um estudo mostrou que a primeira chuva de meteoros causada por humanos poderá ser vista nos próximos anos. Este fenômeno pode ocorrer depois que a missão Double Asteroid Redirection Test (Dart) da NASA colidiu intencionalmente com o asteroide Demorphos, em 2022. A colisão ocorreu como parte do teste de uma estratégia de defesa planetária contra esses tipos de estrelas que podem estar em rota de colisão com a Terra.
O Dimorphos, escolhido apenas para teste, não se enquadrava neste caso. Porém, ele foi escolhido para a missão que conseguiu mudar a trajetória do asteroide. Ao lançar uma espaçonave em rota de colisão a 6,1 quilômetros por segundo, a NASA testou se um impacto cinético poderia mudar a trajetória.
O ataque produziu uma grande quantidade de estilhaços – cerca de um milhão de quilos de pedras, segundo o americano New York Post. Esses fragmentos levantaram possibilidades sobre o caminho futuro e a possibilidade de criação de uma chuva de meteoros na Terra.
De acordo com um estudo aceite para publicação no Planetary Science Journal, alguns destes fragmentos poderão chegar a Marte até ao final da década e outros chegarão à Terra dentro de dez anos.
Eloy Peña Asencio, um dos autores do estudo da Universidade Politécnica de Milão, disse em entrevista à CNN: Este material pode produzir meteoros visíveis, comumente chamados de chuvas de meteoros, quando entra na atmosfera.
Utilizando estes dados, Asencio e a sua equipa de cientistas realizaram simulações de 3 milhões de partículas resultantes da colisão.