
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou sobre o risco de uma epidemia global do vírus da Chigogonia e enfatizou a necessidade de ação imediata para limitar essa ameaça emergente à saúde, informou Tabnak.
A organização observou que ele está atualmente vendo os mesmos sinais de alerta existentes cinco anos antes do início do vírus, pedindo medidas preventivas para evitar tragédia.
O vírus da Chiconnia é uma doença transmitida por mosquitos, caracterizada por sintomas ansiosos, como febre e dor nas articulações com deficiência que pode levar semanas ou até meses. Em casos graves, isso pode levar a complicações relacionadas à vida.
“O vírus relativamente desconhecido foi identificado em nove países ao redor do mundo e o coloca em risco de mais de 1,5 bilhão de pessoas”, diz a Dra. Diana Ruchas Alvarez, especialista da Organização Mundial da Saúde.
Alvarez lembrou a disseminação devastadora do vírus do Oceano Índico em 4-5 anos, quando o vírus se espalhou rapidamente das pequenas ilhas e infectou quase meio milhão de pessoas em todo o mundo.
“A Organização Mundial da Saúde está agora testemunhando o mesmo modelo epidemiológico, com um grande número de casos registrados nas ilhas de Ronion, Muti e Morris desde o início do ano e cerca de um terço da população de Ronion estão infectadas”, disse ele.
As equipes de diagnóstico enfrentam desafios significativos devido à similaridade dos sintomas de chicogonia com outras doenças como febre e zika, o que leva a possíveis distúrbios. Além dos pontos quentes no sul da Ásia, o vírus se espalhou para novas áreas, incluindo Madagascar, Somália e Quênia. A Europa também registrou importações associadas à distribuição, com infecções locais na França e casos suspeitos na Itália.
A Organização Mundial da Saúde confirmou que as mortes não excedem 1 %, mas esse número pode se transformar em milhares de mortes, levando em consideração milhões de casos.
“Fizemos o aviso inicial para que os países possam fortalecer seus sistemas de saúde, melhorar os mecanismos de detecção precoce e tomar as medidas preventivas necessárias”, disse Alvarez.
O maior risco está em áreas onde falta imunidade ao vírus, onde pode infectar até 5 % da população.
O vírus é transmitido principalmente pelos mosquitos Aedes Aegpti e Aedes albopictus, este último se espalhando para o norte devido a mudanças climáticas. Esses insetos estão ativos durante o dia, especialmente no início da manhã e nas horas antes do pôr do sol.
A organização pediu o fortalecimento de medidas preventivas pessoais, incluindo o uso de repelente de mosquitos e a remoção de locais de reprodução de mosquitos, como água estagnada em recipientes e recipientes abertos para impedir essa ameaça à saúde global antes de piora.