O luxuoso edifício Opera Garnier em Paris completa 150 anos no próximo domingo, 5 de janeiro. Inaugurada em 5 de janeiro de 1875, após 14 anos de obras dirigidas pelo arquiteto Charles Garnier, a sala de concertos foi encomendada por Napoleão III e custou o equivalente a R$ 2 bilhões pelo câmbio atual. A abertura da ópera foi um grande evento liderado pelo então Presidente da França, Mac Mahon, que recebeu dois mil nobres e convidados de toda a Europa.
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O local serviu de inspiração para o clássico romance O Fantasma da Ópera (1910), de Gaston Leroux. Por seu famoso palco já passaram bailarinos como a russa Tamara Tumanova ou o francês Patrick Dupond, além de cantores como Maria Callas e Fyodor Chaliapin.
Na altura da sua inauguração, era a maior casa de ópera do mundo, medindo 173 metros de comprimento e 125 metros de largura, segundo explicou o guia Jean-Jacques Serres à Agence France-Presse.
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Classificado como “Monumento Histórico” em 1923, o edifício recebe visitas significativas todos os anos – um milhão de pessoas em 2023 – também pela beleza da arquitetura e pelas figuras no teto da sala de concertos, assinadas por Marc Chagall (1887) -1985) Homenageando 14 compositores de ópera e balé.
Nos andares superiores do edifício ficam os camarins pessoais ou de grupo para os 154 bailarinos, e no andar superior ficam os cinco estúdios de ensaio.