Sua estreia no Aberto da Austrália, com vitória sobre o nono melhor jogador do mundo, Andrey Rublev, deixou o jovem tenista brasileiro João Fonseca mais uma vez em destaque. A promessa do jovem de 18 anos empolgou os torcedores brasileiros, principalmente os cariocas, compatriotas do país do atleta, que se veem representados entre a elite do tênis mundial.
Além do tênis, João Fonseca pratica outras modalidades, principalmente futebol e surf. O jovem é torcedor do Flamengo e até brincou com isso no Rio Open de 2024, quando chegou às quartas de final. Seu adversário nas oitavas de final, o chileno Cristian Garin, havia treinado com a camisa do Vasco na véspera da partida, e o brasileiro não o perdoou.
“O Flamingo foi um clássico hoje, sempre”, brincou. Ele também explicou a origem de seu amor pelo clube: — Torço pelo Flamengo por causa do meu irmão fanático. Assisto a maioria dos jogos, mas tênis é uma coisa e futebol é outra. As pessoas apoiam quem elas quiserem e eu tenho que acolher as pessoas que te apoiam e pronto.
João também herdou dos irmãos Leonardo e Guilherme a paixão pelo surf. Ambos praticam esse esporte, assim como um tenista se aventura no mar. Nas redes sociais, acompanha grandes nomes do surfe brasileiro e internacional, como Pedro Scopi, Gabriel Medina, Tatiana Weston Webb, Ítalo Ferreira, John John Florence e Griffin Colapinto.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2025/n/S/PALcr3SNadIroGo1WqxA/a8a5d923-d586-406a-9e0d-9c28f7f56af3.jpeg)
Quem também se aventura nos esportes náuticos é o pai do tenista, o empresário Kriko Fonseca, que pratica windsurf. Sua mãe, Roberta Fonseca, é jogadora profissional de vôlei da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB-RJ), na categoria 50+. Com essa história familiar, o esporte esteve presente durante toda a vida de João.
— A primeira vez que toquei numa raquete foi aos quatro anos, por influência do meu irmão do meio e da minha mãe. Minha mãe jogava todos os dias, mas ainda praticava outros esportes. Comecei como uma criança normal, meus pais não eram tenistas profissionais ou algo assim. Eu adorava praticar esportes, jogar futebol, surfar e escalar com meu pai. Quando eu tinha uns 10 ou 11 anos já competia, ia para alguns lugares do Brasil com minha mãe, mas não era muito sério, era para me divertir e porque gosto de viajar.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2025/A/Z/3GwGx4TLGNIR4ldJtpcQ/whatsapp-image-2025-01-14-at-14.16.55.jpeg)
Quando não está competindo, João treina com Guilherme Teixeira no Novo Rio Country Club, no Recreo dos Bandeirantes, zona oeste do Rio. Ele tem o hábito de comer açaí no café da manhã todos os dias e aproveita os dias em sua cidade natal para ficar com a família.
— Adoro ficar com meus avós, quando estou no Rio procuro sempre conhecê-lo. Meu avô paterno é um cara com quem adoro jogar cartas e é fascinado por tênis.
Na música, João mostra preferência pelos gêneros rap e trap. Ele já postou no Mato Audio, e também acompanha o brasileiro L7nnon e o americano Travis Scott.