No Dia Mundial do Rádio, profissionais destacam a vitalidade deste meio de comunicação na sociedade

No Dia Mundial do Rádio, celebrado em 13 de fevereiro, o g1 teve a oportunidade de conversar com dois locutores de Sorocaba (SP), que compartilharam suas experiências e reflexões sobre o papel crucial do rádio na sociedade contemporânea. Para esses profissionais, o rádio não apenas sobrevive, mas está mais vibrante do que nunca, desafiando a noção de que poderia estar em declínio.

Edgar Davilla, 40 anos, acumula quase duas décadas de experiência na área. Para ele, o rádio não é apenas uma fonte de renda, mas um elemento encantador e transformador em sua vida diária. Ele descreve o rádio como um companheiro constante, capaz de surpreender com músicas e conteúdo variados, e destaca sua capacidade de impactar vidas de maneira significativa.

Iniciando sua carreira como locutor em um parque de diversões, Davilla teve que se adaptar às mudanças na indústria, especialmente com a ascensão das novas tecnologias. Ele reconhece que, embora prefira os formatos tradicionais de rádio, foi necessário incorporar novas práticas para atender às demandas e preferências do público atual.

Davilla observa que, embora o rádio tenha perdido parte de seu protagonismo para outras formas de mídia, como televisão e internet, ele continua vibrante e relevante. Ele destaca a importância da adaptação às novas plataformas digitais e tecnologias emergentes, que têm desempenhado um papel crucial na manutenção da relevância do rádio na era moderna.

O locutor ressalta que, apesar das mudanças no cenário da mídia, o rádio continua a prosperar, com um aumento constante no faturamento e uma base sólida de ouvintes. Ele enfatiza que, de acordo com dados do Ibope, 75% das pessoas ainda utilizam o rádio, desmistificando a noção de que está em declínio. Para Davilla, aqueles que sugerem o fim do rádio simplesmente não compreendem sua resiliência e adaptabilidade ao mercado em constante evolução.

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