Com a rejeição da candidatura à reeleição pela Justiça Eleitoral, o Prefeito Itaguai (RJ), Rubim VieiraInsiste que a Associação Nacional de Futebol, ainda no final do ano, assuma um terceiro mandato consecutivo, a partir do primeiro.
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O político venceu as eleições de outubro com 39% dos votos da cidade e concorreu ao judiciário, percebendo que poderia não permanecer na cadeira, por ter ultrapassado o limite para a reeleição. O tribunal decidirá sobre o caso em fevereiro, mas apesar disso, Rubão Esta semana ele solicitou nova análise ao Supremo
Em petição apresentada no último domingo, enquanto ele estava de plantão, a defesa do prefeito pediu ao presidente do tribunal, Luis Roberto Barroso, que tratasse do caso com urgência (única forma de obter decisões durante o final do ano). O pedido era de liminar para garantir o depoimento e a posse de Rubau até que o TSE julgue novamente o caso, no dia 4 de fevereiro.
Mas Barroso não atendeu ao pedido. Em decisão proferida na noite de segunda-feira, à meia-noite da véspera de Natal, o ministro negou a liminar que Rubau pretendia obter. Motivo: O Supremo Tribunal não tem jurisdição para arbitrar o caso, que ainda necessita de uma decisão da Bolsa de Valores Turca para poder ser objeto de recurso.
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Desde antes da eleição, Rubau afirmava que cumpriria apenas um mandato no Itaguai, em vez de dois (a caminho de um terceiro mandato). Isso porque em 2020, o político era vereador e chefiava a Câmara Municipal, quando teve que assumir a liderança da cidade por conta do impeachment. O prefeito e seu vice na época. Assim, ele alcançou o cargo de chefe executivo por um período de seis meses. Posteriormente, no mesmo ano, foi reeleito para continuar como prefeito da cidade. Agora foi reeleito (e quer um terceiro mandato).
Os pedidos de Rubau já foram rejeitados, até o momento, por Nunes Marquez, no próprio STF, e André Mendonça, no TSE. A Justiça Eleitoral terá que chegar a um entendimento final sobre esta questão, caso não haja recursos perante o Supremo após a decisão de fevereiro. Numa mudança a favor de Rubau, ele permanecerá prefeito. Se prevalecer a posição contrária a um terceiro mandato, novas eleições deverão ser convocadas enquanto a Câmara Municipal de Itaguai estiver sob a liderança do presidente do Legislativo, que será eleito pelos vereadores em fevereiro.