A médica brasileira Carolina Pimentel Canales de Albuquerque, de 24 anos, uma das três vítimas mortais de um incêndio num hotel na Tailândia, morreu depois de perder o noivo no fumo e de entrar por engano no quarto onde alegadamente ocorreu o incêndio, segundo as autoridades locais. . Este caso aconteceu no último domingo à noite.
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O incêndio, que começou por volta das nove horas da noite, horário local (manhã no Brasil), causou a morte de Carolina, uma cidadã ucraniana e uma norte-americana. Outras quatro pessoas ficaram feridas, duas delas em estado grave. A polícia tailandesa está investigando as causas do acidente e trabalhando na suposição de que houve um curto-circuito elétrico ou um acidente relacionado ao cigarro.
Segundo o jornal tailandês Matichon, Carolina e o noivo, Fernando da Ressurreição, estavam no quarto quando o fogo se incendiou. As investigações indicam que eles foram separados enquanto tentavam escapar do incêndio. O brasileiro se perdeu na fumaça e ia entrar no quarto 511, cuja porta estava aberta. As autoridades acreditam que o local seja o ponto de origem do incêndio.
Quando a equipe de resgate conseguiu chegar ao local, Carolina já estava morta. Três turistas sul-coreanos que ocupavam a sala são procurados para testemunhar. A tragédia no The Ember Hotel levou as autoridades tailandesas a revistarem o edifício na segunda-feira, enquanto o caso continua sob investigação.
O governo tailandês anunciou nesta segunda-feira que pagaria uma indenização de 1 milhão de baht (cerca de R$ 180 mil pelo câmbio atual) a cada uma das famílias das três vítimas. O anúncio foi feito por Natria Thawiong, Secretária Permanente do Ministério do Turismo e Desportos, através de comunicado oficial publicado pela agência de notícias governamental.
“O governo tem políticas e orçamentos para prestar assistência a turistas estrangeiros. Inicialmente, os falecidos receberão uma indenização de 1 milhão de baht por pessoa. Os feridos receberão 500 mil baht (cerca de 90 mil reais) por pessoa.
Na noite de domingo, o Sindicato dos Médicos de Alagoas (Cinemed) anunciou a morte da alagoana, explicando que ela era filha e neta de médicos. Carolina, cuja formação na área da saúde estava intimamente ligada ao seu histórico familiar, perdeu a vida em circunstâncias ainda sob investigação.