Goal Paes Falando de Gueye, Simov critica Prefeitura do Rio por emissão de ingressos eletrônicos

Goal Paes Falando de Gueye, Simov critica Prefeitura do Rio por emissão de ingressos eletrônicos


A Associação das Empresas de Transporte do Estado do Rio de Janeiro (Semove) publicou texto em diversos veículos de imprensa – como nas edições impressas do GLOBO e Extra e no site do jornal Meia Hora – nesta quarta-feira (15) reportando sobre sua atuação pelo Estado do Rio de Janeiro. O ponto mais notável é o atual conflito com a Prefeitura do Rio em relação à implantação do Jaé, o novo sistema de bilhete eletrônico da capital, que pretende ser aceito exclusivamente em parte dos modais citadinos, reduzindo a abrangência do Riocard.

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A polêmica em torno dessa mudança ganhou outro capítulo na semana passada, quando o prefeito do Rio, Eduardo Paes, criticou, em entrevista coletiva, a antiga federação das empresas de transporte de passageiros do estado do Rio de Janeiro (Fetranspor), hoje Semove. Termos como “máfia”, “membros da máfia” e “caixa preta” têm sido usados ​​para se referir aos trabalhadores do transporte público no Rio, como os operadores de ônibus.

No dia 9 deste mês, o Pais anunciou um novo adiamento do sistema de bilhete eletrónico controlado pelo município de Guy. Os cartões já podem ser adquiridos e utilizados pelos moradores, mas apenas nos transportes públicos municipais – ônibus, vans, BRT e VLT –, uma vez que o sistema não foi implementado nos modais estaduais, como metrô, trens e balsas. A proposta é que Jaé seja o único sistema de bilhetagem eletrônica operando por meio municipal e agora, a partir de 1º de julho deste ano, foi definida uma nova data.

Na entrevista coletiva, o prefeito criticou o governo do estado por não avançar nas negociações sobre a bilhetagem, que, segundo ele, pede a fusão dos dois sistemas a partir de 2021.

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Semove “Fui agredido” × Câmara reclama de “transparência”

No texto publicado nesta quarta, Simov afirmou que Riocar Mes “foi recentemente alvo de ataques públicos e desrespeitosos como forma de justificar o fracasso do projeto mal desenvolvido do cartão Jaé, criado pela Câmara Municipal do Rio”. A federação não esclareceu a quais “ataques” se referia.

Simov cita alguns dados relacionados ao transporte no estado do Rio de Janeiro, como o de que representa 174 empresas, agrupadas em 10 sindicatos, “responsáveis ​​pela movimentação de mais de 70% da população utilizando o transporte público em todas as regiões” do Rio . De Janeiro. Em todo o estado, 7 milhões de viajantes utilizam diariamente os produtos Riocard Mais, em mais de 40 municípios. Segundo a federação, mais de 3 milhões de viajantes utilizam diariamente o Riocard Mais só no Rio.

A prefeitura afirmou que a implantação do Jay é uma alternativa ao sistema de transporte “caixa preta”, principalmente no que diz respeito aos ônibus municipais que circulam na cidade. Segundo o município, não há transparência nos dados, como não saber a quantidade de passageiros transportados a cada hora nos ônibus.

“Ao contrário do que foi dito recentemente, o Riocar Mes envia diariamente informações à Câmara Municipal do Rio, conforme modelo determinado pelo próprio governo, o que permite o planejamento, operação e fiscalização do transporte neste município, bem como viabiliza investimentos recentes como a aquisição da nova frota de ônibus expressos, a construção da estação Gentileza e a inauguração do Corredor Transbrasil, há mais de dois anos, sem nenhuma reclamação do doador”, afirma Simov. Trecho do texto, sobre as declarações da Câmara Municipal quanto à falta de transparência dos dados.

O município, por meio da Administração Municipal de Transportes (SMTR), responde dizendo que “o Riocard não dá transparência e bloqueia o acesso a dados essenciais ao planejamento e monitoramento do setor de transportes”. Segundo o ministério, a antiga empresa de bilhetes bloqueou o acesso aos dados cadastrais gratuitos, “causando atraso” na distribuição dos cartões Gai e no cadastramento dos beneficiários no novo sistema.

“Desde 2021, o SMTR solicita, sem sucesso, acesso a dados desagregados por linha e horário (ônibus e vans) para transações de emissão de passagens”, explica a Secretaria dos Transportes. O departamento afirma que “os ficheiros enviados diariamente apresentam discrepâncias muito graves face aos ficheiros enviados mensalmente”, considerando que a diferença num ano atingiu os 8 milhões de envios.

Já “limitado” x duração estendida devido à integração BUI

A federação afirma que ao longo dos anos de funcionamento o clube Riocar Mes registou melhorias, mas não diz quais foram. Em um dos trechos finais da postagem, ele destaca que o “atuação limitada” de Jay, atualmente aceitável apenas em ambientes municipais, “destaca as dificuldades de um sistema que nem consegue oferecer uma transmissão adequada”. O novo sistema de bilhetagem “não oferece melhorias tecnológicas ou benefícios em comparação aos produtos e serviços oferecidos pelo Riocard Mais”.

Segundo a SMTR, a prorrogação do prazo para substituição do Riocard por Jaé nas modalidades municipais – que se estendeu de 1º de fevereiro para 1º de julho – se deve a um pedido do governo do estado para “fortalecer a integração de Jaé com seu sistema de bilhetagem” Bilhete Serviço beneficiário do Único Intermunicipal (BUI). Em relação à tecnologia, o município confirma que Jaé oferece “informações online em tempo real sobre todas as transações de passagens do município” e que o novo sistema oferece aos viajantes a possibilidade de pagamento via QR code, bem como o não vencimento do saldo da conta vinculada com o CPF.

Outro motivo que contribuiu para a decisão da Câmara Municipal de adiar novamente a operação exclusiva de Jaé é que há negociações para a venda da operadora. A empresa está em processo de aquisição pela Autopass SA – que opera o passe TOP na Grande São Paulo com operações de metrô, CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e ônibus metropolitanos (EMTU).

Enquanto isso, neste mês de janeiro, que será o prazo final para os moradores adquirirem os cartões Jaé – antes, a exclusividade do sistema de passagens estava prevista para começar em 1º de fevereiro deste ano – os passageiros tiveram muitas dúvidas sobre a migração do serviço e tiveram dificuldade de passagem. Compre ou obtenha novos cartões (no caso de cartões gratuitos). Atualmente, além das máquinas de autoatendimento – disponíveis, por exemplo, nas estações do VLT e BRT – há 13 lojas e pontos de coleta, e novas lojas estão previstas para serem inauguradas.



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