O banco norte-americano Citi anunciou que deixará a Aliança Bancária Net-Zero (NZBA), tornando-se o terceiro grande banco dos EUA a abandonar a aliança de financiamento climático no mês passado.
O banco afirmou em comunicado que embora continue empenhado em reduzir a zero as emissões de gases poluentes, decidiu abandonar o NZBA.
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A saída do Citi ocorre após as decisões do Goldman Sachs e do Wells Fargo. As maiores instituições financeiras dos EUA enfrentam uma pressão crescente dos legisladores republicanos para se distanciarem dos grupos industriais que apoiam a redução das emissões de gases com efeito de estufa.
A NZBA faz parte da Aliança Financeira de Glasgow para Emissões Líquidas Zero (GFANZ), um grupo apoiado pela ONU que inclui outras alianças do setor financeiro focadas em emissões líquidas zero. O Citi é membro fundador da GFANZ.
Na terça-feira, a GFANZ anunciou mudanças para “redobrar os seus esforços para mobilizar capital privado” para apoiar a transição energética.
O Citi ainda afirmou que pretende apoiar a GFANZ nesta nova fase. A empresa acrescentou que continuará a “trabalhar com os nossos clientes na sua transição para uma economia de baixo carbono, ao mesmo tempo que ajuda a garantir a segurança energética, tendo em conta a diversidade de caminhos de transição que estão a ser seguidos em toda a nossa rede global”.
O Citi ocupa o quarto lugar no ranking global de emissores de títulos verdes desde o início da década, atrás do BNP Paribas, JPMorgan Chase e Credit Agricole, segundo dados compilados pela Bloomberg.