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Segundo o jornal uruguaio El Pais, a discussão partiu de um vizinho que acabava de voltar da prisão. Testemunhas oculares dizem que o homem se sentiu insultado porque os moradores não o receberam quando ele voltou para casa. Então começou a briga entre ele e o pai do guarda.
A tensão entre os dois já existia há muito tempo e a falta de cumprimento do pai do guarda teria renovado o conflito. Segundo Adriana Edelman, responsável pela investigação do caso, a briga ocorreu em dois momentos distintos. Primeiro entre o vizinho e o pai de Frost.
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A disputa inicial chamou a atenção de familiares e vizinhos, que os abordaram. Logo depois, nova confusão foi criada. Desta vez entre a mãe da vítima e a ex-mulher do vizinho. Neste ponto, Frost tentou manter sua mãe fora da briga e levou quatro tiros. Ele foi rapidamente resgatado e foi até a clínica do Capitão Tola, mas chegou morto ao local.
A equipe de investigação concluiu que seis armas foram efetivamente utilizadas na cena do crime. Porém, ainda não se sabe qual deles foi o responsável pelos tiros que atingiram o adolescente. Após o crime, o vizinho causador do caos se refugiou na casa da família da esposa, e um grupo de pessoas abriu fogo contra a casa, além de tentar atear fogo.
O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar foram acionados para apagar o incêndio e resgatar pessoas que estavam no imóvel. “É claro que o clima estava muito acalorado”, explicou o promotor responsável. Ao entrar no imóvel, os agentes encontraram o acusado, sua ex-mulher e seus dois irmãos.
O autor do crime confessou à polícia o ocorrido. “Tire-me daqui, porque vão me matar. Eu matei o menino”, admitiu. Edelman afirmou que a polícia instalou as suas câmaras, mas o arguido voltou a confessar o crime perante o Ministério Público na presença do seu advogado, Raul Esumba.
O vizinho enfrenta acusações de homicídio qualificado com arma de fogo, tráfico de armas de fogo, bem como posse e porte ilegal de arma. Ele também ficará em prisão preventiva por 180 dias, mas as investigações continuam.