O Botafogo começou 2025 com o pé esquerdo. O time alvinegro perdeu para o Maricá por 2 a 1, neste sábado, em partida realizada no Estádio Nilton Santos, válida pela primeira partida do Campeonato Carioca. Com um elenco repleto de jovens, além de alguns jogadores retornando de empréstimo, o time da casa não teve capacidade de responder para virar a diferença no placar, mesmo estando em desvantagem numérica durante grande parte dos 90 minutos.
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Se foi uma tarde frustrante para os atuais campeões da Libertadores e para o Brasil, ficará para a história do adversário. O clube, fundado há oito anos e que representa a cidade a cerca de 60 quilômetros do Rio de Janeiro, nunca participou da primeira divisão do torneio. Seu primeiro capítulo é lembrado da melhor maneira possível.
O encontro não poderia ter começado de forma mais triste para o atual campeão da Copa Libertadores, o Brasil. Foram necessários apenas três minutos para os visitantes abrirem o placar: Jefferson venceu o desafio pela intermediária e passou para Denilson, que finalizou com cruzamento poderoso de dentro da área. Mas a comemoração não durou muito. Pouco antes dos 10, Mizal foi expulso após falta sobre Carlos Alberto, que entrou livre na área.
Com mais um gol de longa data, era de se esperar que o Botafogo não tivesse muitas dificuldades para empatar e depois voltar. Mas a falta de química e o cansaço, normais no primeiro jogo da temporada, cobraram seu preço. Foi Marika quem voltou a marcar, com Hugo Borges, em cobrança de falta, aos 17 minutos da etapa final.
O time da casa fez de tudo para conseguir uma reviravolta complicada. Houve até uma sugestão de reação, depois que Patrick De Paula reduziu de pênalti. Mas isso não foi suficiente para evitar a derrota. O meio-campista comentou com entusiasmo a sensação de voltar a marcar pelo time alvinegro, após um período complicado de lesões.
-Ninguém sabe o que passei no último ano e cinco meses. O ano passado e o ano anterior foram difíceis, sofri com lesões. Como falei na minha primeira entrevista no Botafogo, quando cheguei aqui não vim em vão. Vim para colocar meu nome na história do clube, para homenagear a camisa. E como sempre fiz, não faltou educação. “Então, estou muito feliz de poder marcar novamente pelo Botafogo, voltar ao Botafogo e jogar em casa diante dessa torcida incrível”, disse.
O próximo desafio do Botafogo também será contra o Carioca. Enfrenta a Portuguesa na terça-feira, às 19h30, no Estádio Nilton Santos. Depois de uma derrota inesperada na estreia, a equipa comandada por Carlos Leiria precisa de um bom resultado para não deixar a equipa mandante numa posição vulnerável na competição, já que só regressa na sexta jornada.