As bolsas de valores dos EUA estarão fechadas na quinta-feira, dia oficial de luto pela morte do ex-presidente Jimmy Carter. Além das Bolsas de Valores de Nova Iorque, os mercados globais Nasdaq e CBOE também estarão fechados.
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Carter é o vigésimo nono presidente dos Estados Unidos da América e morreu em 29 de dezembro, aos 100 anos. Ele não é o primeiro presidente da Casa Branca cuja morte levou ao encerramento dos mercados. Na verdade, esta tradição começou em 1865, com o assassinato de Abraham Lincoln.
A notícia da morte do décimo sexto presidente dos EUA foi tão chocante que os trabalhos foram suspensos. Desde então, os mercados fecharam para homenagear os 21 presidentes dos EUA que morreram.
A última vez que isso aconteceu foi com a morte de George H.W Bush em 2018.
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Lynn Martin, presidente do NYSE Group (empresa que controla a Bolsa de Valores de Nova York), disse em comunicado que a empresa hasteará a bandeira dos EUA a meio mastro durante o período de luto.
O fechamento do mercado de títulos está previsto para às 16h, horário de Brasília, conforme recomendação da Associação da Indústria de Valores Mobiliários e dos Mercados Financeiros.
O CME Group disse que seu mercado de derivativos de ações fechará às 11h30, horário de Brasília. A negociação de futuros de ações será retomada às 20h de quinta-feira. A empresa informou que os mercados futuros de taxas de juros e agrícolas fecharão às 15h15, horário de Brasília.
Além de presidentes, as mortes de celebridades também levaram ao fechamento da Bolsa de Valores de Nova York, incluindo a Rainha Vitória, o banqueiro John Pierpont Morgan e Martin Luther King Jr. Os mercados também não abriram para negócios devido a ataques como bombardeios. Em Wall Street em 1920 e nos ataques terroristas ao World Trade Center em 11 de setembro de 2001.
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Em 1933, os mercados fecharam as portas por dois dias consecutivos, numa manobra para tentar conter a enxurrada de clientes que tentavam trocar papel-dólar por ouro, o que começou a acontecer após uma série de falências bancárias devido à Grande Depressão.
A onda de investidores foi tão forte que fez com que as reservas de ouro da sucursal de Nova Iorque do Federal Reserve Bank (o Federal Reserve Bank, o banco central dos EUA) caíssem abaixo do limite legal.
