Os barris de WTI (referência nos EUA) subiram 5,5% no mês, mas subiram apenas 0,1% em 2024.
Os preços do petróleo subiram esta terça-feira, dia 31, mas terminaram o ano praticamente estáveis apesar de um período marcado por tensões geopolíticas. Os mercados energéticos encontraram um equilíbrio entre as preocupações com os cortes na oferta e a procura global, que não deverá ser tão grande dadas as dificuldades na recuperação económica da China.
Não há Bolsa Mercantil de Nova York (NIMEX), o Óleo WTI (referência ao mercado americano) subiu 5,5% em dezembro e 5,19% no trimestre, mas ficou praticamente estável no ano, com ligeiro aumento de 0,1%. Em fevereiro, o WTI subiu 1,03% (US$ 0,73) para fechar em US$ 71,72 o barril.
Sem Intercontinental Exchange (ICE), o Óleo Brent (referência à Europa) subiu 3,9% em dezembro e 4,1% no trimestre, mas caiu 3,12% na comparação anual. Para março, o Brent avançou 0,88% (US$ 0,65), a US$ 74,64 o barril.
Os ganhos do petróleo nesta sessão reflectiram uma expansão modesta na actividade industrial na China, o que impulsionou as expectativas de procura no país, observaram na altura analistas de mercado. O Wall Street Journal.
As preocupações com a saúde da economia chinesa e o seu impacto na procura de petróleo limitaram os ganhos do preço do petróleo, disseram os analistas, apesar da escassez de oferta este ano.
O aumento das tensões geopolíticas no Médio Oriente e na Europa de Leste contribuiu para a estabilidade de preços, além da extensão dos cortes voluntários de produção pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+).
Contudo, como aconselha a Pantheon, os indicadores dos gestores de compras (PMI) da China ainda sugerem a necessidade de mais estímulos governamentais para sustentar o crescimento generalizado do país.
“Estão previstas mais políticas de estímulo para 2025 para impulsionar a procura interna e conter as expectativas inflacionistas. Ao longo do caminho, esperamos que os dados económicos da China apresentem um padrão flutuante de melhoria e deterioração ao longo de 2025”, prevê a consultora.