A Conferência Episcopal Italiana (CEI) anunciou Novas diretrizes permitem que homens gays frequentem seminários católicos desde que permaneçam celibatários.
O celibato, como insistem os bispos italianos, será o principal critério de admissão.
“O objetivo da formação sacerdotal nos âmbitos afetivo e sexual é a capacidade de acolher como dom a santidade do celibato, de escolhê-lo livremente e de vivê-lo com responsabilidade”, assinala a CEI.
Desde que assumiu o papado em 2013, Francisco moderou a posição da Igreja Católica em relação à comunidade LGBT. Em 2023, por exemplo, é permitido Padres estão abençoando casais não casados e casais do mesmo sexo.
“Quem sou eu para julgá-los?”, já havia perguntado Francisco em julho de 2013, referindo-se aos fiéis católicos homossexuais e condenando a sua apostasia.
Esta abertura não impediu o Papa de participar em alguns acontecimentos controversos. Em maio de 2022, Francisco usou o termo duas vezes frociaggina (“Fagot”, em italiano) expressa com razão dúvidas sobre a possibilidade de homossexuais frequentarem o seminário, percebendo que já havia “muitos” e “ventos” de homossexualidade no Vaticano.
Um mês depois, o Vaticano emitiu um comunicado explicando que “o Papa nunca pretendeu expressar-se em termos ofensivos ou homofóbicos”, acrescentando “um pedido de desculpas a outros que se sentiram ofendidos pela utilização de um termo mencionado”.